Coordenador: Prof(a). Dr(a). Giana da Silveira Lima
Painel de especialistas: André Luís Faria e Silva, Cinthia Studzinski dos Santos, Cácia Signori
Flávio Fernando Demarco, Julianne Bartz Maass, Maximiliano Sergio Cenci, Marcos Britto Corrêa,
Nicole Aimée Rodrigues José e Rafael Ratto de Moraes.
INTRODUÇÃO
Restaurações são procedimentos presentes na prática clínica diária da odontologia, a fim de reabilitar os elementos dentários devolvendo sua função e estética (FERRACANE, 2011). Há dados na literatura que demonstram que restaurações de resina composta em dentes posteriores apresentam taxas anuais de falha abaixo de 2,5% após períodos de até 33 anos em função (DA ROSA RODOLPHO et al., 2022). Ainda que os materiais apresentem adequadas propriedades mecânicas e ópticas, as condições do ambiente oral desafiam constantemente as restaurações (VAN DE SANDE et al., 2013; OPDAM et al., 2014). Dessa forma, é comum observar a presença de sinais de envelhecimento em restaurações que estão há vários anos em boca, como manchamento marginal superficial, desgaste, lascamentos, alterações de forma e translucidez, mas que são consideradas clinicamente satisfatórias (DA ROSA RODOLPHO et al., 2022).
Sendo assim, o objetivo desta diretriz para a prática clínica odontológica, é estabelecer recomendações para o manejo adequado de restaurações que apresentam falhas indicando o reparo ou substituição da restauração, durante o tratamento odontológico na Atenção Primária à Saúde, a fim de auxiliar as equipes de Saúde Bucal na tomada de decisão baseada em evidências científicas.