Manejo de lesões de cárie radicular: diretriz para a prática clínica.

Coordenadora: Prof(a). Dr(a). Giana da Silveira Lima

Painel de especialistas: Cecília de Brito Barbosa, Cinthia Studzinski dos Santos, Eduardo Dickie de Castilhos, Françoise Hélène van der Sande, Giana da Silveira Lima, Juliana Jobim, Julianne Bartz Maass, Maximiliano Sergio Cenci, Nailê Damé Teixeira, Nicole Aimée Rodrigues José e Sinval Adalberto Rodrigues Junior.

INTRODUÇÃO:

A cárie radicular, que afeta a superfície radicular dos dentes, é uma das principais causas de perda dentária em idosos (CUSSI, 2020). O seu desenvolvimento é resultado de ciclos repetidos de desmineralização e remineralização, juntamente com a degradação da matriz orgânica da dentina e do cemento (TAKAHASHI et al., 2016). As lesões de cárie radicular ativas geralmente têm uma progressão rápida, deixando o esmalte sem suporte ao redor da junção cemento-esmalte. As lesões variam em extensão e profundidade, apresentando um risco significativo para a vitalidade dentária (GALLER et al., 2021). Estudos demonstram que a prevalência de cárie radicular no Brasil é de 16,7% em adultos e de 13,6% em idosos (MARQUES et al., 2013). O impacto da cárie dentária em qualquer faixa etária prejudica a nutrição e o conforto geral, mas pode ser particularmente prejudicial à saúde sistêmica de idosos fragilizados (TAYLOR et al., 2000).

O objetivo do desenvolvimento desta diretriz para a prática clínica odontológica é fornecer recomendações para o manejo de lesões de cárie radicular durante o atendimento odontológico na Atenção Primária à Saúde envolvendo a prevenção, tratamentos não-invasivos, tratamentos microinvasivos e o tratamento restaurador em pacientes adultos ou idosos, a fim de auxiliar as equipes de Saúde Bucal (eSB) na tomada de decisões baseadas em evidências científicas.

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