Artigos e Resumos Publicados

A atuação do futuro bacharel em design gráfico na licenciatura uma mudança de pensamento através da prática extensionista

Mariana San Martin Garcia – marih_g@yahoo.com.br
Artes Visuais – Hab. em Design Gráfico – Universidade Federal de Pelotas

Paulo Jeyson Barros Paiva – djpjeyson@yahoo.com.br
Artes Visuais – Hab. em Design Gráfico – Universidade Federal de Pelotas

Orientadora: Prof. Dra. Rosemar Gomes Lemos – rosemar.lemos@ufpel.edu.br
Instituto de Física e Matemática – Universidade Federal de Pelotas

Publicado em: XVIII Feira de Iniciação Científica. Porto Alegre : UFRGS, 2009.

No segundo semestre de 2008 um grupo de alunos da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), do curso de Artes Visuais – Design Gráfico, foi organizado pela professora Rosemar Gomes Lemos, para responsabilizar-se por parte da organização do Projeto “De Mãos Dadas Com Nossas Raízes e Nossos Irmãos”. O projeto visa à conscientização de alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Areal (E.E.E.M.A.), onde ocorre desde 2003, durante a semana da consciência negra. Além da organização e projeto de identidades visuais os graduandos foram convocados a organizar e ministrar oficinas para os alunos da referida escola. As oficinas ocorreram durante o mês de novembro em turmas de primeira, segunda, terceira e quarta séries do ensino fundamental. Para as turmas de primeira à terceira série foi oferecida, durante uma tarde, uma oficina de papietagem, técnica aprendida pelos extensionistas na cadeira Estudo de Materiais e Técnicas, e para a turma de quarta série uma oficina de textura, técnica baseada no estudo de texturas da cadeira Desenho I, ambas oferecidas no primeiro semestre do curso de Artes Visuais. Ao ministrar essas oficinas os alunos do bacharelado tiveram que entender e aplicar técnicas da licenciatura que não são estudadas dentro do seu curso na universidade, o que inicialmente dificultou o trabalho, já que não havia embasamento teórico. Porém, apesar das dificuldades, essa experiência criou um novo ponto de vista dos estudantes do bacharelado a respeito da licenciatura, podendo, inclusive ter mudado as perspectivas de carreira dos acadêmicos envolvidos. Faz-se, então, uma análise e conclui-se que os projetos de extensão são positivos por proporcionarem envolvimento em áreas diferentes daquelas inicialmente visadas pelos estudantes, trazendo áreas de trabalho antes sequer cogitadas para uma realidade mais próxima.

Identidade visual aplicada a um projeto social

Paulo Jeyson Barros Paiva – djpjeyson@yahoo.com.br
Artes Visuais – Hab. em Design Gráfico – Universidade Federal de Pelotas

Mariana San Martin Garcia – marih_g@yahoo.com.br
Artes Visuais – Hab. em Design Gráfico – Universidade Federal de Pelotas

Orientadora: Prof. Dra. Rosemar Gomes Lemos – rosemar.lemos@ufpel.edu.br
Instituto de Física e Matemática – Universidade Federal de Pelotas

Publicado em: XVIII Feira de Iniciação Científica. Porto Alegre : UFRGS, 2009.

Alunos do curso de Artes Visuais bacharelado em Design Gráfico, a partir da realização de atividades extensionistas da Universidade Federal de Pelotas, relacionado à lei 10.639/03, propuseram a identidade visual de um projeto interdisciplinar que ocorre na Escola Estadual de Ensino Médio Areal, desde 2003, denominado – De mãos dadas com nossas raízes e nossos irmãos. As atividades efetivaram-se durante a semana de consciência negra ocorrida em novembro de 2008. Foi solicitado aos extensionistas, pela equipe diretiva e professores da escola responsáveis pelo evento, a criação de uma logomarca para confecção de brindes, um certificado personalizado para palestrantes e participantes da organização do projeto e um cartaz de divulgação para um concurso de beleza organizado dentro do projeto. Foi feita uma investigação em relação à identidade visual e a todas atividades desenvolvidas pelo projeto desde seu primeiro ano além da forma como era concretizado o principal objetivo do mesmo. Após constatar que a identidade visual vigente do projeto era frágil, pois não tinha uma seqüência de idéias e, usando como referência o material coletado durante o briefing e os estudos de fundamentos da linguagem visual, criou-se uma nova solução. As cores foram mantidas por representarem a consciência negra e os mascotes, personagens criados primeiramente como marca do projeto, por serem a única parte consistente da identidade visual anterior. Essa atividade de extensão foi importante para os alunos, pois, com a criação da identidade visual do projeto, estes puderam desenvolver conteúdos aprendidos durante os dois primeiros semestres do curso, constituindo-se em experiências reais nessa área e proporcionando contato com diferentes pessoas e idéias, aumentando assim seu repertório criativo e desenvolvendo ainda mais a competência para a produção de futuros trabalhos.

O aprendizado da arte: estudo da construção do conhecimento através de comparativos etários

Helena Guimarães de Faria – helena.defaria@gmail.com
Artes Visuais – Hab. em Design Gráfico – Universidade Federal de Pelotas

Lanna Veiras Collares – collares@rocketmail.com
Artes Visuais – Hab. em Design Gráfico – Universidade Federal de Pelotas

Orientadora: Prof. Dra. Rosemar Gomes Lemos – rosemar.lemos@ufpel.edu.br
Instituto de Física e Matemática – Universidade Federal de Pelotas

Publicado em: XVIII Feira de Iniciação Científica. Porto Alegre : UFRGS, 2009.

A pesquisa se dá na execução, aplicação e análise de oficinas artísticas por acadêmicos do curso de Design Gráfico da Universidade Federal de Pelotas a alunos do nível fundamental da Escola Estadual de Ensino Médio do Areal. Através da experiência, o grupo pôde analisar a variação de receptividade dos alunos às atividades, de acordo com sua faixa etária. O estudo mostrou aos acadêmicos que, crianças das séries iniciais, em média seis anos, possuem maior receptividade aos trabalhos propostos e realizam as tarefas com menor dispersão do que alunos de níveis etários mais elevados (dez anos). Cabe ressaltar que ambas turmas obtiveram resultados positivos, porém percebeu-se que o aluno do terceiro ano fundamental apresentou menor concentração e interesse na proposta, o que tornou mais complexo o trabalho do oficineiro. Além de ministrar a oficina, coube aos investigadores cativar o aluno com a proposta. Para tanto deve-se também levar em questão a opinião da criança, que nesta faixa etária possui maior autonomia para discernir o que é ou não produtivo ao seu aprendizado. As crianças do primeiro ano fundamental tiveram maior receptividade e interesse nas atividades, tornando o trabalho mais fluente e melhor absorvido. Sendo assim, concluiu-se que: o educador das séries iniciais deve estar atento ao ministrar determinadas atividades e prever que o aluno “mais velho” tende a desconcentração; quanto mais avançado na vida escolar, menos surpreendido ele é, pois as práticas se não bem geridas tornam-se repetitivas e maçantes ao aprendiz, podendo motivar uma estabilidade negativa e, as deficiências citadas são prejudiciais ao aprendizado e possibilitam a ocorrência de falhas educacionais durante toda sua vida estudantil.

Universidade no ensino fundamental – graduandos do curso de design gráfico aplicam conhecimento acadêmico em oficinas

Debora Almeida Alves
Artes Visuais – Hab. em Design Gráfico – Universidade Federal de Pelotas

Alan Miguel dos Santos Gonçalves
Artes Visuais – Hab. em Design Gráfico – Universidade Federal de Pelotas

Orientadora: Prof. Dra. Rosemar Gomes Lemos – rosemar.lemos@ufpel.edu.br
Instituto de Física e Matemática – Universidade Federal de Pelotas

Publicado em: XVIII Feira de Iniciação Científica. Porto Alegre : UFRGS, 2009.

Na atualidade muito se tem questionado sobre qual a melhor maneira de aplicar determinados saberes obtidos no Ensino Superior em uma sala de aula de Educação Básica. Este estudo visa demonstrar de que forma algumas noções aprendidas no curso superior de Artes Visuais – habilitação Design Gráfico da Universidade Federal de Pelotas foram utilizadas para ministrar oficinas destinadas a alunos de primeira à quarta série do Ensino Fundamental da Escola Estadual de Ensino Médio Areal (E.E.E.M.A.), em Pelotas, Rio Grande do Sul, no mês de novembro de 2008. As atividades faziam parte do projeto “De Mãos Dadas Com Nossas Raízes e Nossos Irmãos” cujo objetivo era ressaltar a importância da consciência negra. Em cada sala de aula, dois estudantes universitários ficaram responsabilizados por desenvolver uma atividade didática que deveria respeitar os princípios do projeto, agregar informações e divertir os alunos. Para a elaboração das oficinas foram utilizadas práticas sustentáveis estudadas na disciplina de Estudo de Materiais e Técnicas, no primeiro semestre do curso de Artes Visuais, ministrada pela Profª Drª Maria de Lourdes Valente Reyes e práticas cujo conhecimento foi adquirido na disciplina de Fundamentos da Linguagem Visual ministrada pela Professora Raquel Schwonke, agregadas a valores de respeito e igualdade social. Portanto, deduz-se que o conhecimento construído no ensino superior na área do bacharelado em artes visuais pode ser aplicado às séries iniciais, considerados: o raciocínio, a agilidade, a percepção das crianças e o contexto social durante o planejamento das atividades ainda que não haja formação pedagógica.

A interdisciplinaridade na prática – atuação de graduando em direito na extensão em design gráfico

Lisiane Gomes Lemos – lisiane.lemos@gmail.com

Orientadora: Prof. Dra. Rosemar Gomes Lemos – rosemar.lemos@ufpel.edu.br
Instituto de Física e Matemática – Universidade Federal de Pelotas

Publicado em: XVIII Feira de Iniciação Científica. Porto Alegre : UFRGS, 2009.


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