Dicas para Empreender com poucos Recursos

Tem vontade de investir mas acha que não possui o capital inicial para adentrar no mundo empreendedor? Veja abaixo 6 dicas de Alessandra Andrade, do Centro de Empreendedorismo da FAAP- Fundação Armando Alvares Penteado, para você investir nos seus sonhos de forma consciente.

  1. dica 1Antes de começar a investir, pense no tamanho que você quer para o seu negócio – lembrando que, quanto maior ele for, mais alto terá que ser o investimento. Uma das opções para negócios pequenos é se tornar um Microempreendedor Individual (MEI) –  pessoa que trabalha por conta própria e se legaliza como pequeno empresário. É necessário faturar no máximo até R$ 60 mil por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. O próximo passo seria montar uma empresa, efetivamente. “Quando você pensa em transformar um MEI numa microempresa, precisa de uma estrutura maior para gerar mais receita e investir mais. É mais burocracia, você vai precisar de uma série de alvarás”, aponta Alessandra, recomendando cautela.
  2. dica 2“A primeira coisa é entender como funciona o negócio, o público alvo, e fazer testes para ver se efetivamente as pessoas pagariam pelo que você está querendo ofertar”, diz Alessandra, que aponta que existem maneiras simples de fazer esse teste. “Leve o produto até a porta do metrô e pergunte para as pessoas se elas comprariam aquilo, por exemplo.”
  3. dica 3Alessandra comenta que essa escolha pode ser mesmo uma boa estratégia para iniciantes. “Tudo é um passo por vez. Uma pessoa que começa a fazer um brigadeiro para vender, por exemplo: quanto menos investimento ela tiver, menor é a necessidade de ter um sócio. Usando a própria cozinha, não está gastando com aluguel e está otimizando o tempo, até usando intervalos de outro trabalho que ela tenha, e com isso vai criando um capital.” Para empreendimentos maiores, como uma loja física e seus custos físicos, a necessidade de um sócio pode ser maior, diz a especialista.
  4. dica 4Ter na equipe “pessoas que se completam” e têm experiências e habilidades diferentes elimina a necessidade de contratar alguns serviços e funcionários, diz Alessandra. “No começo cada um faz uma coisa, ou várias coisas até. O mais importante é que os sócios estejam dispostos a arregaçar as mangas.”
  5. dica 5 Alessandra aponta que esse pode ser apenas um complemento de renda ou uma fase de transição para uma nova etapa. “Primeiro a pessoa tem que ter em mente o que ela quer: um plano B para complementar a renda ou viabilizar uma mudança de carreira e de vida? Partindo dessa decisão individual ela vai priorizar o que é mais importante”, diz a especialista. “Muitas vezes as pessoas se sentem inseguras de abrir mão de uma renda que tem como empregado para investir num negócio que não sabe se vai dar certo”, pondera Alessandra, afirmando que conciliar o emprego com o novo trabalho pode ser uma fase de transição.
  6. dica 6Procure cursos voltados a área que você decidiu empreender, assim como outros ligados a gestão do negócio, Alessandra aponta que esses direcionamentos são essenciais, acrescentando que também existem cursos gratuitos e palestras sobre empreendedorismo em outras instituições de ensino, como faculdades.

 

Fonte: G1

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