Palestras

Todas as palestras estão inclusas no valor da inscrição!

 Auditório Enilda Feistauer (IFSul)

Praça 20 de Setembro, R. Ismael Simões Lopes – Centro, Pelotas – RS, 96015-140


Aplicação de técnicas de computação em recursos hídricos

  Danielle Bressiani e Felipe Lobo

  Segunda-feira dia 4, às 14:00 h

Os recursos hídricos são fundamentais para o desenvolvimento das sociedades. Sendo importante melhor entendê-los; como funcionam e como são impactados pelas ações humanas, de onde podemos obter água para o consumo humano, industrial, comercial e agrícola, etc, como podemos melhor aproveitar estes recursos, e que obras devemos construir para melhor manejá-lo. Sendo assim as técnicas computacionais vêm sendo há muitas décadas largamente aplicadas ao estudo dos recursos hídricos. Nesta palestra iremos pincelar alguns dessas técnicas, como modelos ambientais e hidrológicos, otimização destes para diversos fins, inteligência artificial aplicada a recursos hídricos, aplicações em tempo real, cidades inteligentes e resilientes, sensores e IoT no monitoramento, previsões de inundações e alagamentos, previsões para o mercado de energia, monitoramento e previsão para agricultura de precisão e sensoriamento remoto. O uso de imagens de satélites para recuperar informações no espaço e no tempo tem crescido muito nos últimos anos. Apresentaremos tópicos de aplicação do sensoriamento remoto e como técnicas computacionais são fundamentais para o processamento e geração das informações. Iremos apresentar alguns exemplos de computação em nuvem, em especial a plataforma Google Earth Engine, aplicada ao monitoramento de recursos hídricos.

Prof. Dr. Felipe Lobo – Professor Adjunto da UFPel no curso de Engenharia Hídrica do CDTec. É Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo-USP (2007). Mestre em Sensoriamento Remoto no INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2009) e Doutor em Geografia (2015) pela Universidade de Victoria (Canadá). Atua na área de Geotecnologias aplicadas aos recursos hídricos.

Profa. Dra. Danielle Bressiani – Professora Adjunta da UFPel no curso de Engenharia Hídrica do CDTec. É engenheira ambiental pela Universidade de São Paulo-USP (2010), com sanduíche na University of Illinois (EUA), e doutora em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela USP (2016), com períodos sanduíches na Texas A&M University (EUA), Eawag (Suiça) e Ecolab (França). Atuou no setor privado como pesquisadora e gestora em pesquisa, desenvolvimento e inovação em ciências ambientais e recursos hídricos.

  HMusic: Uma linguagem para programação de músicas e live coding

  André Du Bois

  Segunda Feira dia 4, às 16:00 h

O papel do computador na música é geralmente associado com a ideia do uso de softwares para a criação musical. Porém, existe um interesse crescente em linguagens de programação que permitam que artistas criem software como uma forma de expressar arte. Hoje em dia, existem várias linguagens de programação que permitem que artistas programem músicas, como CSound, Max, Pure Data, Supercollider, Chuck, FAUST e Sonic Pi. Além de escrever músicas, essas linguagens permitem “live coding” que é a ideia  de usar programação  como um instrumento: o código representa uma música tocando e modificações no código afetam o som sendo tocado em tempo real. O objetivo dessa palestra é descrever os principais conceitos sobre live coding, além de apresentar a HMusic, uma linguagem para programação de música e live coding que está sendo desenvolvida em um projeto de pesquisa na UFPel. O código em HMusic se parece com as grades usadas em softwares de composição musical como Ableton Live ou Fruity Loops. A diferença é que as estruturas que representam trilhas e padrões de repetição nas músicas possuem uma definição indutiva, o que permite a manipulação dessas abstrações usando funções recursivas. HMusic é uma DSL (Linguagem de Domínio Específico) embutida na linguagem funcional Haskell, dessa forma o programador pode usar todo o poder da programação funcional para criar abstrações que manipulam músicas em tempo real.
André Rauber Du Bois é formado em Ciência da Computação (UCPel 1998), e possui mestrado em Ciência da Computação (UFRGS 2001) e doutorado em Ciência da Computação (Heriot-Watt University, UK, 2006). Atua principalmente nas áreas de projeto de linguagens de programação e sistemas paralelos e distribuídos. Desde 1993 toca em bandas do underground e desde 2016 tenta misturar suas duas paixões: música e computação, desenvolvendo projetos que ligam as duas áreas.

  Arquitetura de dados: construindo uma carreira em dados

  Rodolfo Dias

  Terça-feira dia 5, às 14:00 h

O Objetivo da Apresentação será apresentar a evolução dos papéis de TI até a criação das carreiras de dados atuais (Cientista de Dados, Engenheiro de Dados, Arquiteto de Dados) destacando os desafios de se criar uma Arquitetura de Dados na era do Big Data.

Com uma carreira toda voltada ao Software, Rodolfo Dias, nos últimos anos tem se dedicado ao Big Data, onde conquistou grande experiência em administração de Cluster Cloudera e Hortonworks, bem como implementação de pipeline de dados em ambientes On-Premisse e Cloud. Tem cursado Mestrado em Inteligência Computacional, obteve grande conhecimento em Ciência de Dados que usa como ferramenta para criar Soluções de Software baseado em dados. Tem foco atualmente em implementar arquiteturas de dados que comportem o processamento de grandes volumes de dados e em tornar produtivo modelos preditivos.

 Desenvolvimento de Nanossatélites

  Eduardo Escobar Bürger

  Terça-feira dia 5, às 16:00 h

O palestrante abordará um breve histórico sobre os nanossatélites, suas classificações e tipos, aplicações espaciais e um overview sobre os principais projetos Brasileiros de pico e nanossatélites. Também serão analisados cada um dos principais subsistemas de um nanossatélite, assim como aspectos de desenvolvimento e estratégias para iniciar um projeto dessa classe em instituições universitárias.


  Como nasce uma startup de data science

  Glauco Munsberg (Indeorum)

  Quarta-Feira dia 6, as 14:00 h

 

 A Computação Forense na Era da Lava-Jato

  PCF Pedro Monteiro da Silva Eleutério

  Quarta-Feira dia 6, as 16:00 h

Nessa palestra, o Perito Criminal Federal Pedro Monteiro da Silva Eleutério irá apresentar os conceitos básicos da Computação Forense, além das principais técnicas utilizadas em exames periciais na área de informática, incluindo as fases do exame, os desafios, entre outras, sempre mostrando exemplos de casos reais decorrentes de sua experiência profissional. Posteriormente, comentará sobre ferramentas e técnicas utilizadas em grandes operações, como a Lava-Jato.

Pedro Monteiro da Silva Eleutério é Graduado em Engenharia de Computação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e mestre em Ciências da Computação e Matemática Computacional pela Universidade de São Paulo (USP). Atua como Perito Criminal Federal na área de Informática desde 2006. É autor do livro “Desvendando a Computação Forense”, uma das primeiras obras sobre Computação Forense no Brasil. É um dos autores colaboradores do livro “Tratado de Computação Forense”, que é a maior obra em língua portuguesa sobre o assunto. É professor de pós-graduação e de diversos cursos de aperfeiçoamento profissional sobre Computação Forense. É autor da “Ferramenta Forense NuDetective“, que auxilia na identificação de arquivos de pornografia infanto-juvenil em computadores. Também realiza pesquisas e possui diversos artigos científicos publicados em Computação Forense, tendo recebido, entre outros, os prêmios “1º Prêmio Destaque Forense” e “3º Prêmio Destaque Forense” concedidos pela Sociedade Brasileira de Ciências Forense (SBCF), “Travel Award Winner” concedido no encontro mundial de Peritos (20th World Meeting of the International Association of Forensic Sciences – IAFS 2014) e “Best Paper Award” concedido no 5th ICoFCS (International Conference of Forensic Computer Science).

Mais Informações em: www.eleuterio.com


  Como começar a trabalhar com produtos digitais

  NAVE

  Quinta feira dia 7, às 14:00 h

O objetivo da conversa é falar sobre as dificuldades para começar a trabalhar no mercado de desenvolvimento de software em Pelotas e mostrar alguns caminhos que me ajudaram a acelerar um pouco esse processo. Além disso, abordar algumas profissões ligadas diretamente a tecnologia que só descobri quando já estava dentro do mercado de trabalho.
Q-ENGINE: Motor de cotações de frete em Golang

  Lucas Blank e Luan Einhardt

  Quinta feira dia 7, às 15:00 h

Desafios enfrentados por uma startup pelotense utilizando uma linguagem voltada à alta performance em uma API Restful. Lucas Blank e Luan Einhardt vão mostrar como o Google conseguiu juntar simplicidade e performance em uma só linguagem.

Lucas Blank é formado em Tecnologia em Sistemas para Internet no IFSUL e é programador back-end no Melhor Envio há 3 anos. Já Luan Einhardt é formado em Ciência da Computação pela UFPel e é líder técnico do time de tecnologia do Melhor Envio. Ambos são os responsáveis pelo projeto que atende marketplaces e e-commerces em todos os estados brasileiros.

 Does it work? O que é a POSSIBLE e como é o trabalho de uma agência digital

  Elisa da Silva Gerber – Possible

  Quinta-feira dia 7, às 16:30 h

 Journey-Driven: o approach POSSIBLE para a criação de produtos digitais

  Lucas Quaresma Lopes – Possible

  Quinta-feira dia 7, às 17:15 h


  Microsserviços e APIs: o que um programador precisa saber?

  Marcos Echevarria

 Sexta-feira dia 8, às 14:00 h

A arquitetura das aplicações web vem sofrendo constantes mudanças. Ter o conhecimento de como fazer requisições e esperar retornos não basta. Entender os conceitos e as práticas em Microsserviços e APIs, bem como as vantagens de utilizar padrões, como RESTful e GraphQL, farão toda a diferença na hora de desenvolver sistemas “elegantes”.

Marcos Echevarria é mestre em Ciência da Computação pela Universidade Católica de Pelotas. Desenvolve sistemas web há mais de 10 anos, tendo liderado equipes em projetos de médio e de grande porte em empresas nacionais e internacionais. Atualmente é CEO na empresa Be Mobile e professor na Universidade Católica de Pelotas, onde leciona as disciplinas de Algoritmos e Engenharia de Software.

Desenvolvimento de software ágil: você pode estar enganado sobre isso!
Vinícius Ebersol

  Sexta-feira dia 8, às 15:00 h

A próxima década – tecnologia, mercado e lifestyle
João Pedro Viana

  Sexta-feira dia 8, às 15:45 h

 Robótica móvel autônoma: desafios e implicações na sociedade

  Renan de Queiroz Maffei

  Sexta-feira dia 8, às 17:00 h

Robôs inteligentes estão deixando gradualmente o chão de fábrica e se tornando cada vez mais presentes na sociedade, como é possível observar pelos avanços da robótica de serviços, veículos autônomos, aplicações com drones, etc. Todas essas formas de robótica móvel autônoma compartilham um requisito fundamental que é a capacidade de se mover, sem supervisão, através de ambientes do mundo real; e embora a comunidade de robótica venha há muito tempo estudando os problemas relacionados a tal requisito, como localização, mapeamento e exploração, muitos desafios permanecem em aberto. Esta palestra tratará de alguns desses desafios que envolvem desde problemas tecnológicos, dependentes dos sensores e atuadores a serem utilizados; até questões éticas relacionadas à passagem do controle de decisões do homem para a máquina.

Natural de Pelotas, Renan Maffei formou-se em 2010 em Engenharia de Computação pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG), possui mestrado (2013, com louvor) e doutorado (2017) em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desde 2017 é professor adjunto do Departamento de Informática Aplicada do Instituto de Informática da UFRGS, sendo membro do grupo de pesquisa Phi-Robotics. Tem experiência na área de Robótica móvel, com ênfase em navegação autônoma e mapeamento de ambientes.