Desde então, a equipe acessou a “área cultural” da Pampa (LEAL, 1997), por meio da pesquisa antropológica com os detentores dos ofícios, denominados como campeiros e campeiras, que vivenciam ou vivenciaram a lida na pecuária extensiva, em campos nativos, nas fronteiras platinas. São proprietários e proprietárias de terras – de grandes extensões, de médias, de propriedades familiares ou de uso comunitário, como no caso dos quilombos e das terras indígenas – e/ou peões campeiros, trabalhadores e trabalhadoras rurais, que desempenham ou desempenharam as atividades de doma, de pastoreio, de esquila, o ofício do guasqueiro, a tropeada, o artesanato em lã, a lida caseira, entre outros saberes e fazeres.