Ana Flor – 31 anos – Cristal – Brasil

A partir da janela o que se vê é um fragmento das paisagens que já vivemos. Esse roteiro complexo e elaborado ao acaso nesse calendário confuso e obsoleto, favorece maravilhosamente, somente ao tão próximo, que dentro habita e guarda-se.

Em Fragmentos de um discurso amoroso, de Roland Barthes lemos e saboreamos “O mundo está cheio sem mim (…) ele brinca de viver atrás de uma vidraça; o mundo está num aquário; vejo-o de perto e entretanto separado, feito de uma outra substância (…) Oh, quando essa magnífica Natureza, aí exposta diante de mim, me parece tão fria quanto uma miniatura envernizada…”

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