Aluno Especial 2018/1

Candidatos selecionados para cursar a disciplina de Políticas de Saúde e Enfermagem na modalidade de aluno especial 2018/1:

Bruna Rodrigues da Silva

Carmen Rosane Viegas

Gabriela Galata Pasa Sancher

Giani da Cunha Duarte

Janaize Batalha Neves

Maria Divina dos Santos Borges Farias

Nívia Celoí Barragan Ferreira

Rosa Pacheco de Oliveira

Simone Pont Zambonato Macluf

Winícius de Carvalho Alves

Matrículas: serão realizadas no primeiro dia de aula (27/03/2018), na secretaria do PPGEnf, sala 208, durante o intervalo ou após o término da aula. É necessário trazer apenas um documento de identificação oficial com foto.

Aluno Especial 2018-1 – Inscrições reabertas para duas disciplinas

Informamos que as inscrições para as duas diciplinas abaixo estão reabertas até o dia 28/03/2018, sendo que o resultado da seleção para estas disciplinas será divulgado até o dia 03/04/2018, conforme Edital de Retificação que será divulgado em breve.

  • Práticas de Atenção em Enfermagem e Saúde com Ênfase na Bioética
  • Seminário em Enfermagem e Saúde XXII: Leituras Foucaultianas no contexto da Saúde

O resultado da seleção para a disciplina Políticas de Saúde e Enfermagem será divulgado ainda hoje, 23/03/2018, conforme o Edital.

Seminário: De Alma Ata à Estratégia Saúde da Família: 30 anos de APS no SUS – avanços, desafios e ameaças

Seminário preparatório Abrascão 2018

 

Objetivo do seminário: Debater uma agenda política estratégica para a atenção primária à saúde no SUS

20 de março – terça-feira

Manhã  9:00 – Mesa redonda – Uma agenda estratégica para a atenção primária à saúde no SUS

  • Ameaças ao SUS no momento atual – Ronald Ferreira dos Santos – presidente do Conselho Nacional de Saúde
  • Impactos positivos da APS na saúde da população – Rosana Aquino (ISC/UFBA)
  • Impactos deletérios das políticas de austeridade na saúde da população – Davide Rasella (ISC/UFBA)
  • APS no SUS: contexto e desafios – Luiz Augusto Facchini (UFPEL e Rede de Pesquisa em APS);

Coordenação:  Ligia Giovanella (Ensp/Fiocruz)

11:00-12:00 – debate e respostas das perguntas online

Transmissão on line: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/ensp-fiocruz

 (Ajuda para conexão https://sites.google.com/view/tutomconf)

Poderão ser enviadas perguntas pelos internautas

Local: Auditório térreo Ensp/Fiocruz Rua Leopoldo Bulhões 1480 (campus Fiocruz fundos)

Tarde  13:30-16:30 – Grupos temáticos

Grupo 1 – Força de trabalho e práticas profissionais na APS – sala 406

Coordenadora: Ana Luiza Villas Bôas (ISC/UFBA) – Relatora: Elaine Thumé (UFPEL)

 

Grupo 2 – Modelo de atenção e impactos na saúde e na organização dos serviços – sala 718

Coordenadora: Claunara Mendonça (UFRS) – Relatora: Elaine Tomasi (UFPEL)

 

Grupo 3 – Financiamento e gestão da APS – sala 408

Coordenador: Aluísio G. da Silva (UFF) – Relator: Allan Claudius Queiroz Barbosa (UFMG)

A discussão nos grupos será iniciada com breve apresentação de síntese dos documentos temáticos (cinco minutos) seguida de debate e síntese pelos relatores. Cada grupo deverá escolher mais um relator.

Documentos preparatórios disponíveis no site da Rede de Pesquisa em APS:
http://rededepesquisaaps.org.br/2018/02/26/seminario-de-alma-ata-a-estrategia-saude-da-familia-30-anos-de-aps-no-sus-avancos-desafios-e-ameacas/

Os participantes se inscreverão nos grupos pela manhã conforme interesse e disponibilidade de salas

16:30h – Encerramento – auditório térreo

Organização:  Rede de Pesquisa em APS da Abrasco

 Comissão Organizadora: Luiz A. Facchini, Ligia Giovanella, Charles Tesser;  Márcia Guimarães, Claunara Mendonça, Rosana Aquino, Marcia Fausto, Helena Seidl e Inaiara Bragante

Dinâmica do seminário

Os seminários preparatórios para o congresso Abrascão 2018 têm por objetivo formular uma agenda política estratégica para o SUS. O seminário que a rede de Pesquisa em APS da Abrasco está organizando tem por objetivo contribuir para a formulação desta agenda no que concerne à APS no SUS.  Como seu produto final será elaborado um documento síntese que comporá o “Caderno sobre o SUS, direitos e democracia” organizado pela Abrasco que será debatido no Abrascão.

Foram elaborados textos com um diagnóstico da situação atual, avanços e principais desafios e propostas e estratégias para superação dos problemas e dificuldades.

Dinâmica: acesso prévio dos participantes aos documentos disponibilizados no site da Rede APS (http://rededepesquisaaps.org.br/ ); mesa redonda, debates temáticos em grupos de discussão e síntese final da agenda política APS no SUS.

Dia 20 de março – aberto ao público com transmissão on line pela manhã; tarde Grupos de discussão: com breve apresentação de síntese dos documentos pelos autores (cinco minutos) seguida de debate e síntese por relatores.

Edital de Seleção de Aluno Especial 2018-1

Inscrições de 19 a 21 de março.

Disciplinas:

  • Políticas de Saúde em Enfermagem (Dra. Roxana Cardozo) – terças de manhã
  • Práticas de Atenção em Enfermagem e Saúde com ênfase na Bioética (Dra. Marilu Soares) – quintas de manhã
  • Seminário em Enfermagem e Saúde XXII: Leituras Foucaultianas no contexto da Saúde (Dra. Stefanie Oliveira) – sextas de tarde

 

Todas as inscrições deverão ser enviadas por e-mail (ver documentos no Edital).
Assunto do e-mail: Seleção Aluno Especial

 

Edital: SEI_23110.010765_2018_43

Aluno Especial 2018-1 – Inscrições reabertas para duas disciplinas

PPG em Enfermagem realiza Semana de Integração

Matéria publicada pela Coordenação de Comunicação Social da UFPel

Na perspectiva de construção do conhecimento e congraçamento entre os alunos e professores, o Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGEnf) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) realizou, de 5 a 9 de março, sua Semana de Integração 2018. Foram promovidas palestras de cunho acadêmico-científico, rodas de conversa e confraternizações, buscando o acolhimento dos novos estudantes e, também, a reafirmação do compromisso do Programa para com os veteranos (e destes para com o Programa).

Conforme a coordenadora do PPG, professora Elaine Thumé, o evento busca incentivar os acadêmicos e evidenciar o compromisso social do Programa. “A construção do conhecimento está alicerçada nas demandas sociais. Estamos em uma Universidade pública, financiada com orçamento público, e precisamos devolver à sociedade esse investimento”, observou. De acordo com a docente, faz parte da missão do PPG preparar pesquisadores e professores inseridos no espaço público.

Além da atuação nessa linha, o Programa vem reforçando sua perspectiva de internacionalização, discutindo a necessidade de investimento em línguas estrangeiras e mobilidade. A diversidade de formação dos mestrandos, doutorandos e corpo docente, que conferem uma amplitude de enfoques ligados especialmente à saúde pública, também é outro dos aspectos destacados pela coordenadora.

Dentre os temas abordados na Semana de Integração estavam estratégias para o alcance da excelência acadêmica, responsabilidade social, ética, desafios da publicação científica, entre outros.

Na quinta-feira (8), houve o lançamento do livro “Plantas Medicinais: do Bioma Pampa no Cuidado em Saúde”, das professoras Rita Maria Heck, Márcia Vaz Ribeiro e Rosa Lía Barbieri. A publicação é uma parceria com a Embrapa Clima Temperado.

Dia da Mulher reforça a luta daquelas que são a maioria da UFPel

Matéria da Coordenação de Comunicação Social da UFPel

Maria Elizabeth, 73 anos. Gabriele, 17 anos. Entre elas, gerações e perfis de mulheres que compõem a Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Alunas – como as duas são -, técnicas e professoras que representam 55,57% do universo da UFPel. Sejam jovens, experientes na vivência, no início da graduação ou na vanguarda de sua área de atuação, de todos os biotipos e histórias de vida, as variadas formas de ser e estar mulher estão presentes na Universidade. Ocupando espaços, atravessando desafios, rompendo silêncios, empoderando-se e abrindo caminho para as que vêm junto ou virão depois delas.

Ingressar no doutorado em Enfermagem foi natural para ela. Aos 73 anos, Maria Elizabeth Gastal Fassa sempre dedicou a vida aos estudos – e à transformação que a educação e saúde podem fazer na vida das pessoas. Graduada em Direito e Psicologia, com diversas especializações e dois mestrados, ela atua como pesquisadora colaboradora do Departamento de Medicina Social da UFPel. Coordenadora pedagógica da Especialização e do Mestrado Profissional em Saúde da Família, Maria Elizabeth acompanha os cursos desde sua instalação. “Saúde e educação devem ser públicas e de qualidade. Muito investimento deve ser voltado a essas áreas”, opina.

Mãe de três filhos, atuando como psicóloga e assessora em escolas, além de pesquisadora e doutoranda, ela não faz distinção entre estudo e trabalho. Para ela, a forma mais usual de estar inserida na sociedade é o trabalho. “Junto ao estudo, ele contribui para o mundo e a sociedade. E a mulher precisa estar participando continuamente disso”, analisa. Assim, para Maria Elizabeth a busca pela qualificação constante é espontânea. Traz a convivência com pessoas cheias de entusiasmo e energia. Traz resultados que podem ser aplicados na prática. “A gente tem que viver para mudar o mundo. Busco fazer esforço nesse sentido”.

Gabriele Peschke, 17 anos, é uma das poucas mulheres em uma sala majoritariamente masculina. Estudante do segundo semestre de Ciência da Computação, a jovem, natural de Nova Santa Rita, sempre foi apaixonada pelas Ciências Exatas. A área estava claramente definida; faltava o curso. Apostou na Computação e acertou. Se sente à vontade na graduação e com o grupo de colegas. Para ela, os desafios pelos quais passam as mulheres vão sendo superados aos poucos. “Se a gente não tentar, nunca vai saber”.

 

 

Desafios
O ambiente universitário precisa ser sensibilizado para o respeito nas relações humanas. O alerta da coordenadora do Núcleo de Gênero e Diversidade (Nugen) da UFPel, Eliane Pardo, vem ao encontro dos sentimentos de silenciamento e sufocamento que as mulheres ainda enfrentam nos espaços acadêmicos. Seja no constrangimento do assédio, moral ou sexual, seja no não-dizer daquilo que incomoda.

Para a coordenadora, um trabalho de suporte a essas questões vem sendo preparado desde o surgimento do Nugen, no ano passado, reforçando a militância feminista da comunidade acadêmica.

Temas como o mapeamento do gênero feminino na Universidade – incluindo posições de liderança -, e ações de acolhimento – primeiramente junto às estudantes -, estão nas próximas pautas do grupo. Para este ano, também deverão ser realizadas ações e campanhas em conjunto com outras instituições, como o Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul) e o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, como brechó, rodas de conversa e formação de multiplicadores para questões de gênero.

Um espaço de aconselhamento jurídico deve começar em breve a ocorrer uma vez por semana, sendo no futuro ampliado com um acolhimento voltado a situações de violência contra a mulher. Para o primeiro semestre deste ano, o Nugen oferece, no currículo universal, a disciplina “Corpo, Gênero e Sexualidade”. Além disso, uma resolução institucional sobre assédio deverá ser elaborada.

Segundo Eliane, a intenção é que a Universidade não apenas atue na resolução das questões, mas seja protagonista e evite que elas ocorram. Para isso, conta com o apoio de ativistas da UFPel, inclusive ligadas às lutas das mulheres indígenas, negras, lésbicas, bissexuais e transgênero. “É preciso respeito, conversa, denúncia. Depois do 8 de março, o que acontece?”, instiga.

Contra o assédio
Conforme a professora, dentro do ambiente universitário os assédios moral e sexual podem vir misturados. A característica principal a acender o alerta é o constrangimento. “Estamos numa instituição hierárquica, onde há uma relação de poder. Usar posição ou titulação para tentar induzir determinados comportamentos é constrangedor”, diz.

Se se sentir assediada, a mulher pode procurar o Nugen e, com o suporte do Núcleo, registrar a ocorrência junto à direção da Unidade onde o caso ocorreu. O encaminhamento, a partir daí, é feito conforme cada situação. O Nugen fica no Campus 2 (Rua Almirante Barroso, 1.202) – Sala 112. O atendimento é de segundas a sextas-feiras, das 15h às 20h. Contatos podem ser feitos pelo telefone (53) 98108-1300, pelo e-mail nugenufpel@gmail.com ou pela página do Núcleo no Facebook.

Para debater e transformar
Diversas ações estão sendo realizadas para marcar a data e trazer debates sobre o ser e estar mulher. A programação na UFPel começou já na quarta (7) com uma mesa-redonda promovida pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEP), que trouxe a fala de servidoras a respeito dos desafios no mundo do trabalho e do serviço público.

Nesta quinta (8), ocorre a roda de conversa “Modos de Ser e Estar Mulher: Conversando sobre a Autoestima”. O encontro é promovido pelo Núcleo Psicopedagógico de Apoio ao Discente da UFPel (NUPADI) e trará o enfoque no cuidado de si, nas questões relacionadas à saúde física e emocional, e fatores de prevenção às possíveis fragilidades desse percurso de ser e estar mulher. O debate será às 14h, no Auditório do Campus 2 (Rua Almirante Barroso, 1.202).

Também em alusão à data nesta quinta (8) o Programa de Educação Tutorial (PET) Educação promove mais uma edição do projeto “Leitura para Meninas”. O grupo de títulos selecionados tem em comum personagens que extrapolam os clássicos papéis destinados culturalmente ao gênero feminino e, nas tramas, há perfis, ideias e desfechos inusitados, inteligentes, bem-humorados, afetivamente includentes e com lógicas não-violentas. As “Leituras para Meninas” começam às 9h e vão até as 11h, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Fernando Treptow (Rua Ernani Fornari, 221 – Fragata).

E o Nugen, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e a Casa Cultural Las Vulvas promove o “Feminário: Corpo e Resistência”. O encontro começa nesta quinta (8) e vai até domingo (11), trazendo temas como “Mulheres Indígenas”, “Mulheres com Deficiência, Transtorno do Espectro Autista e Síndrome de Asperger”, “Mulheres e Feminismo Negro”, “Mulheres Lésbicas, Bis e Trans”. A programação completa está na página do evento no Facebook. Todas as ações serão na Casa Las Vulvas, que fica na rua Anchieta, 949.

As mulheres da UFPel
Além de serem maioria na comunidade acadêmica, elas também predominam nas três categorias: alunas, técnicas e docentes. E mais: a titulação de técnicas e docentes é mais alta que a dos homens.

Técnicas-Administrativas
São mulheres 56,38% dos 1,3 mil servidores dessa categoria.

Docentes
As professoras são 50,68% dos 1,4 mil servidores docentes.

 

Alunas
Dos estudantes de graduação, 55,46% são do gênero feminino. Na pós-graduação, as mulheres também são maioria: 59% de alunas.

 

Fonte: Coordenação de Processos e Informações Institucionais da UFPel
*A Universidade não possui dados referentes às mulheres nos serviços terceirizados.