“MEDOS NÓS TEM, MAS NÃO USA”: RELATO SOBRE A PARTICIPAÇÃO NA 7° MARCHA DAS MARGARIDAS 2023

Autores GABRIELA MARQUES DE LARAgabriela.marques.de.lara@gmail.comDENISE MARCOS BUSSOLETTIdenisebussoletti@gmail.com O presente trabalho relata a participação do projeto Margaridas do Campo, vinculado ao PET Fronteiras: Saberes e Práticas Populares da UFPel, na 7ª Marcha das Margaridas, realizada nos dias 15 e 16 de agosto de 2023, em Brasília. A experiência articulou ensino, pesquisa e extensão, permitindo a vivência […]

PROFESSORES QUE FAZEM DIFERENÇA – GABRIEL ALMEIDA

Autores RODRIGO KICKOFEL STEINHORSTedgar.nascimento@hotmail.comPATRICIA AFONSO NEVESpatricia.neves171@gmail.com EDGAR SIQUEIRA DO NASCIMENTOedgar.nascimento@hotmail.comDENISE MARCOS BUSSOLETTIdenisebussoletti@gmail.com Resumo Este trabalho apresenta a experiência de extensão “Professores que fazem a diferença”, desenvolvida pelo PET Fronteiras: Saberes e Práticas Populares da UFPel, voltada para dar visibilidade às práticas e saberes de educadores que transformam a experiência pedagógica. A atividade teve como foco […]

Homologação das Inscrições Processo Seletivo PET Fronteiras 2025

A lista de candidatas/os homologadas/os já está disponível! 💫As/os classificadas/os como aptas/os à próxima fase devem aguardar o dia 03/11, quando será publicada a divulgação dos horários individuais das entrevistas. 📅 Conforme previsto em edital, as entrevistas ocorrerão no dia 04/11, na Sala do PET Fronteiras, localizada no Campus das Ciências Humanas e Sociais (CCHS) […]

TODO DIA 20 É DIA DE ZUMBI:TRANSFORMANDO NARRATIVAS NEGRAS ATRAVÉS DA COLAGEM E AUDIOVISUAL COMO FERRAMENTAS DE RESISTÊNCIA

Autores ANDERSON ROBERTO CRUZ DA SILVEIRAanderson1097@gmail.comMARIA EDUARDA DE SOUZAdudac9361@gmail.comPATRICIA AFONSO NEVESpatricia.neves171@gmail.comRODRIGO KICKOFEL STEINHORSTedgar.nascimento@hotmail.com EDGAR SIQUEIRA DO NASCIMENTO edgar.nascimento@hotmail.comDENISE MARCOS BUSSOLETTIdenisebussoletti@gmail.com Resumo O projeto “Todo Dia 20 é Dia de Zumbi” articula ações educativas e culturais voltadas à promoção da consciência antirracista, valorização da memória afro-brasileira e fortalecimento das epistemologias negras. Integrado ao PET Fronteiras: Saberes […]

SOPAPOS E SABERES: A CONCEPÇÃO COLETIVA COM O MESTRE GRIÔ DILERMANDO FREITAS E O GRUPO BATUCANTADA

Autores Maíra Gonçalves Coelhomairagoncalvesc@gmail.comAmanda Ferreira Moreiraferreiraamanda31@gmail.com Edgar Siqueira do Nascimentoedgar.nascimento@hotmail.com DENISE MARCOS BUSSOLETTIdenisebussoletti@gmail.com Resumo O projeto “Concepção de Sopapos” integra as ações do PET Fronteiras: Saberes e Práticas Populares da Universidade Federal de Pelotas, articulando práticas de extensão voltadas à valorização da cultura afro-brasileira, da ancestralidade e da educação popular. Desenvolvido em parceria com o […]

TERRITÓRIOS DA MEMÓRIA NEGRA EM PELOTAS: QUILOMBO DO ALGODÃO – LASTROS DO TEMPO

Autores ELIZANDRA ROLOFF PERESelizandrarperes@gmail.comHELENA SANTOS XAVIER AMARAamaralhelena1301@gmail.com DENISE MARCOS BUSSOLETTIdenisebussoletti@gmail.com Resumo O PET Fronteiras: Saberes e Práticas Populares, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), desenvolve ações que articulam formação acadêmica e saberes populares. A proposta “Visitas Técnicas – Territórios da Memória Negra”, prevista no plano de trabalho de 2025, compreende o território como espaço pedagógico, […]

ENCONTRO COM O GRIÔ: SABERES DO MESTRE DILERMANDO FREITAS

O presente trabalho relata a experiência desenvolvida na ação de extensão “Encontro com o Griô”, do PET Fronteiras: Saberes e Práticas Populares da Universidade Federal de Pelotas, que buscou aproximar saberes acadêmicos e saberes populares por meio da oralidade, escuta ativa e valorização das tradições afro-brasileiras. O projeto teve como protagonista o Mestre Griô Dilermando Freitas, detentor do saber do Tambor de Sopapo e da Pedagogia da Mironga, transmitidos por meio de rituais, narrativas e práticas corporais. A metodologia articulou rodas de conversa, vivências e entrevistas, bem como a produção do podcast do PET, ampliando o alcance das reflexões para além do espaço universitário. Os relatos apontam impactos significativos na formação dos participantes, evidenciando que a experiência contribuiu para a construção de escrevivências coletivas, fortalecendo memória, identidade, pertencimento e valorização da cultura negra. O projeto demonstra que ações de extensão podem atuar como espaço de resistência, mediação de saberes e fortalecimento de práticas culturais historicamente marginalizadas, reafirmando o compromisso da universidade com a diversidade, a justiça social e a educação emancipatória.

PRÁTICAS POPULARES DE CUIDADO NA ERA DIGITAL: DESAFIOS PARA A PSICOLOGIA E A SAÚDE COLETIVA

“Práticas Populares de Cuidado na Era Digital: Desafios para a Psicologia e a Saúde Coletiva” propõe uma reflexão sobre a potência dos saberes populares na promoção da saúde, na construção do cuidado e na produção de subjetividades em meio às transformações digitais contemporâneas. Vinculado ao PET Fronteiras: Saberes e Práticas Populares da UFPel, o trabalho articula ações de ensino, pesquisa e extensão voltadas à valorização das epistemologias comunitárias, reconhecendo o conhecimento popular como prática viva e legítima de produção de sentido. A partir de fundamentos teóricos em Paulo Freire, Carlos Rodrigues Brandão e Nego Bispo, a iniciativa integra mídias digitais, oralidade e territorialidade na difusão de práticas culturais e de cuidado, utilizando ferramentas como o podcast “Fronteiras” e produções audiovisuais. O estudo discute, ainda, os riscos de mercantilização e apropriação dos saberes tradicionais em plataformas digitais mediadas por algoritmos, destacando a necessidade de práticas críticas e éticas de comunicação. Assim, o projeto contribui para a construção de uma psicologia e uma saúde coletiva plurais, emancipatórias e comprometidas com a diversidade cultural, reafirmando o papel das mídias digitais como espaços de resistência, memória e fortalecimento comunitário.

BATUCANTADA: PEDAGOGIA, CULTURA POPULAR E PROTAGONISMO FEMININO NA PERCUSSÃO.

O trabalho discute o protagonismo feminino na percussão em Pelotas a partir da experiência do coletivo Batucantada e de sua interlocução com o Programa de Educação Tutorial PET Fronteiras: Práticas e Saberes Populares da Universidade Federal de Pelotas. Formado majoritariamente por mulheres, o grupo transforma a música em um espaço de resistência, aprendizagem e celebração da cultura popular, rompendo com a lógica historicamente masculina da percussão. Por meio de uma pesquisa-ação, que combina observação participante, registros fotográficos e rodas de conversa, analisam-se as práticas pedagógicas e políticas do coletivo, como a Femenagem, gesto simbólico que valoriza trajetórias femininas e questiona narrativas hegemônicas. Fundamentado em autoras como Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro, Patricia Hill Collins, Conceição Evaristo e bell hooks, o estudo demonstra que tocar é também um ato de existir e resistir, no qual o corpo feminino se afirma como território de criação e liberdade. Conclui-se que a Batucantada constitui uma pedagogia popular que enegrece e feminiliza os espaços da cultura, promovendo emancipação social e reafirmando a potência dos saberes populares como instrumentos de transformação e justiça epistêmica.

ENTRE A DOR E A AUSÊNCIA – O CORPO NEGRO COMO FICÇÃO DE MEMÓRIA E (RE)EXISTÊNCIA

A pesquisa investiga criticamente a representação de corpos negros na história da arte e da fotografia, analisando como essas imagens foram historicamente construídas por enquadramentos de dor, submissão e apagamento, e como práticas artísticas contemporâneas, especialmente de artistas negras como Mayara Ferrão, têm reconfigurado esses imaginários por meio da arte e da tecnologia. Fundamentado em autores como bell hooks, Susan Sontag, Didi-Huberman, Suely Rolnik e Gisele Beiguelman, o estudo adota abordagem qualitativa e interdisciplinar, articulando arte, filosofia e estudos culturais para compreender a imagem como gesto político e ético. Ao mobilizar recursos tecnológicos como a inteligência artificial, essas produções visuais transformam o irregistrável em presença, operando como dispositivos de memória, resistência e reparação simbólica. Os resultados demonstram que a arte negra contemporânea afirma novas narrativas e subjetividades, promovendo deslocamentos nas relações entre estética, poder e representação, e reafirmando o papel da imagem como espaço de reexistência, protagonismo e transformação social.