SOBRECARGA EMOCIONAL E AFETIVA DO CUIDADOR FAMILIAR

Nenhum estado de saúde é permanente, e, quando pensamos nisso, percebemos que independente da idade, gênero ou etnia, qualquer pessoa está sujeita a passar por um processo de adoecimento. Com isso, os familiares que estão mais próximos acabam exercendo o papel de cuidador, tendo que atender as necessidades básicas diárias do acometido. 

Convém, no entanto, compreendermos que este cuidador muitas vezes se dedica exclusivamente aos cuidados de seu familiar, deixando por alguns momentos sua individualidade e em certos aspectos não se vê mais, pois a única pessoa que enxerga é o familiar enfermo. Além disso, notamos que seu bem-estar está atrelado ao bem-estar da pessoa cuidada.

Neste sentido, há uma grande sobrecarga emocional e afetiva que precisa ser considerada, pois quem realiza todos os cuidados, se envolve diretamente com as dores, aflições e a própria dependência e comprometimento que o familiar pode apresentar. 

Diante disto, se faz necessário que as pessoas que cercam o cuidador possam servir de apoio, ouvindo e revezando nos cuidados ao familiar a fim de aliviar a carga e dividir as responsabilidades, oportunizando momentos de cuidado de si ao cuidador, o qual renuncia para assumir tal função.

 

Autora:Yane Varela Domingues

Coautores: Lázaro Otavio Amaral Marques e Olivia Natália da Silva Velloso

 

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