Seria a volta da nossa atlética?!

Devido a pandemia, a Atlética do curso de Jornalismo da UFPel acabou ficando desativada durante o período de 2020- 2021. Porém, após a confirmação da volta às aulas presenciais no segundo semestre de 2022, os alunos do curso começaram um movimento de reintegração para a volta das atividades.  A mobilização está acontecendo através das redes sociais, nas quais foram divulgados formulários para saber a opinião e também receber o feedback da comunidade acadêmica sobre o assunto.

Todos sabem que a existência das atléticas é muito importante para as universidades, tanto para a agregação no convívio, criação de eventos e ações sociais, quanto para o incentivo da prática esportiva. A Marte entrou em contato com os organizadores dessa nova fase da Atlética, Leonardo Castanheira aluno do 4° semestre de Jornalismo será o novo Presidente, que aceitou nos dar uma entrevista e nela nos relatou como está sendo esse processo inicial de reativação e como os alunos estão reagindo às organizações a toda essa movimentação. 

 

Como foi que surgiu a ideia de reativar a atlética?

 

“Em 2020, quando eu entrei no curso, não fomos recepcionados ou apresentados a atlética do jornalismo e os nossos veteranos não tinham grandes informações a respeito. Procurei nas redes sociais e também não tinha muita coisa. Apenas publicações de campeonatos. Nada sobre a gestão, os membros, como fazer parte ou qualquer coisa relacionada ao curso. Então, desde lá vinha esquematizando, tendo ideias e procurando informações sobre como construir uma atlética. O meu objetivo era colocar em prática quando tudo retornasse à normalidade.

 

Recentemente, nesses primeiros dias de retorno presencial, pude trocar uma ideia com alguns colegas sobre a vontade de fazer alguma coisa sobre a nossa atlética. Um grupo foi criado, com pessoas que tinham o mesmo propósito que o meu, com a mesma vontade de criar algo bacana e que representasse e deixasse um legado para o curso. Estamos aí desde então, eu, Caio Nogueira, que é o vice-presidente, o Lucas Rhamon, diretor geral, Renan Ferreira, diretor financeiro, e a Marisa Campos, secretária e diretora de comunicação, trabalhando em prol de uma nova atlética, forte e bastante diversificada.”

 

Nesse primeiro momento, qual as dificuldades?

 

“Tudo acaba sendo uma grande dificuldade nesses primeiros momentos, principalmente por não podermos nos reunir de modo presencial. Estamos começando tudo do zero, herdamos apenas as redes sociais da gestão antiga.  Nosso primeiro problema está sendo fechar  nossa equipe. Embora ela já seja bastante extensa, com quase 30 membros. 

 

Outro processo difícil é fazer a organização sem uma identidade visual definida. Mas acho que a principal adversidade é em relação ao dinheiro. Todos que toparam entrar nesse projeto fizeram uma doação para a atlética. Ainda assim é pouco para colocar em prática todos os projetos, encomendar produtos, fechar com fornecedores e comprar os equipamentos.”

 

  1. Qual importância de ter uma atlética ativa no nosso curso?

 

“A construção de uma atlética é importante para os discentes da graduação, não só  pela curtição de festas e eventos. Mas também porque movimenta a vida social. A atlética promove união, trabalho em equipe, exige responsabilidade e ajuda em questões sociais dentro da comunidade. 

 

A sensação de pertencimento, de fazer parte de algo que movimenta o social e o cultural dos estudantes é uma experiência que pode levar pra vida. É uma oportunidade de aprendizado, de expandir os horizontes, criar um bom networking, desenvolver novas habilidades para o mercado de trabalho. A atlética não deixa de ser uma empresa e as competências adquiridas nela, são transferíveis para as atividades compatíveis com a vida profissional.”

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Marte Agência de Conteúdo

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