Reeditando 1978

Por Mateus Bunde

Argentina e Holanda fazem a reedição do duelo que marcou o fim de uma super geração holandesa, marcada pelo fracasso. O fracasso de ter chegada a duas finais consecutivas e, mesmo assim, bater na trave em ambas. Em 1978 (Confira o Vídeo abaixo), a equipe comandada por Rhinus Mitchels de nada pode fazer contra os comandados de Menotti. Dentro de campo, Kempes levou a melhor sobre o lendário Cruyff. Hoje, o duelo é, também, entre dois jogadores de frente, destaques de suas seleções, Robben e Messi assumem o posto que Mario e Johan ocuparam na decisão de 78.

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Foto: Divulgação/ESPN

Na história: Argentina e Holanda contabilizam 4 confrontos em Copas do Mundo, com 2 vitórias europeias, 1 empate e apenas 1 vitória castelhana. No confronto desta quarta-feira (9), na Arena Corinthians, quem será o fator desequilibrante no confronto entre Europeus e Sul-americanos?

No canto azul e branco, medindo 1,69m e 67kg, La Pulga, Messi

Argentina's Lionel Messi controls the ball during their match against Costa Rica in the first round of the Copa America soccer tournament, in Cordoba

Divulgação/ESPN

Um dos maiores jogadores de todos os tempos. O único na lista da FIFA – que conta com os 50 melhores jogadores da história – ainda em atividade. Melhor jogador do mundo por 4 vezes consecutivas (feito único), Messi já é um quebrador nato de recordes. Nessa Copa não está sendo diferente.

Messi vem decidindo os jogos para a equipe argentina. Jogando como um camisa 10 clássico. Centralizado, atrás da linha de três atacantes, Messi vem sendo o protagonista da Argentina nesta Copa, algo que os Argentinos esperavam dele desde 2010. No esquema do técnico Sabella, Messi tem toda a liberdade de povoar a meia lua da grande área, seja infiltrando por entre os zagueiros adversários, seja para abrir espaços para receber ou distribuir a bola para seus companheiros.

No canto laranja, medindo 1,81m e 80kg, a flecha, Arjen Robben

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Foto: Divulgação/ESPN

“Há apenas duas coisas certas na vida: Uma é a morte, a outra é que o Robben vai puxar para a esquerda.” Dito popular, uma sátira ao fato do craque holandês ter a sua canhota como arma letal aniquilar as defesas adversárias. Para muitos, o grande nome da Copa do Mundo de 2014.

A regularidade de Robben impressiona, além de sua vitalidade. A velocidade e a habilidade são as maiores qualidades do ponta-esquerda holandês. Por falar de ponta-esquerda, Robben é o clássico. Aberto pelo lado. é por este setor que ele povoa e causa terror nos laterais-esquerdos. Seja no conhecido 4-3-3 holandês, ou no inovador 3-5-2 promovido por Van Gaal, Robben sempre está com sua característica preservada. Van Persie é o centro-avante, Sneijder vem pelo meio e Robben, como sempre, aberto pela esquerda.

Confira os gols do confronto que já decidiu um mundial

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