De apresentador a avaliador: uma trajetória na Semana Integrada

Conheça um pouco da trajetória de Andrey Conrado Milczarski na Semana Integrada

 

por Andressa Machado

De 21 a 26 ocorreu a 1ª Semana Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPel. Nela participaram diversos alunos como apresentadores e até ex-alunos como banca avaliadora das apresentações. Um destes é Andrey Conrado Milczarski. Ele é bacharel em Química de Alimentos e atual discente do programa de pós-graduação em Nutrição e Alimentos.

Em 2010 Andrey iniciou o curso de Química de Alimentos, concluindo-o 4 anos depois. Durante quase toda a graduação ele estagiou no Laboratório de Biopolímeros. Hoje em dia está no mestrado.

– Eu estou iniciando meu trabalho com microbiologia, mais para a parte de rastreabilidade através de uma técnica de biologia molecular conhecida como PFGE – contou.

Sua jornada com o CIC (atualmente integrante da Semana Integrada) começou em 2011. Como aluno da graduação ele apresentou três trabalhos distintos. “Lembro que em dois dos trabalhos consegui ir para o segundo turno de apresentações do CIC e até hoje me lembro das sensações e as perguntas que me foram feitas”, disse Andrey.

– [A experiência como apresentador e ouvinte do CIC/ENPOS] foi muito gratificante, proporcionou um crescimento e uma preparação para apresentações futuras, sempre era uma banca com avaliadores diferentes e os mesmos fazem perguntas que são de acordo com o trabalho e nos fazem pensar. Antes de ser a Semana Integrada não se tinha muitas opções de palestras e assuntos interessantes, agora é possível ver outros trabalhos, como os de extensão e ensino que anteriormente não se tinha muita divulgação, o que proporciona uma maior interação entre os alunos da universidade – explicou.

Já sobre a experiência de ser pela primeira vez avaliador da Semana Integrada, Andrey conta ser algo que contribuiu muito para o seu crescimento como pós-graduando e futuro docente. Isto se dá porque, estando do outro lado, a visão muda, pois é preciso avaliar trabalhos de pessoas conhecidas e tomar posições totalmente imparciais. Além disso, ele ainda destaca que participar de bancas com ex-professores seus e poder aprender com eles foi um grande prazer.

De apresentador para avaliador, Andrey percebe que acontece uma grande mudança. Pois quando se é aluno, o interesse é voltado apenas para o seu trabalho, visando que este seja o melhor e que os avaliadores façam perguntas que este saiba responder. Já como avaliador, entra muito em exigência a imparcialidade. Não se pode escolher um trabalho preferido, é preciso ter um olhar e senso crítico muito mais apurado, estudar os critérios de avaliação e observar os detalhes.

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