Livro traduzido e revisado por professores do CLC aborda a imagem

A imagem é a temática do mais recente livro do filósofo, curador e historiador da arte francês Georges Didi-Huberman, em “A imagem queima”. A obra foi traduzida para o português pelo professor do Centro de Letras e Comunicação Helano Ribeiro e revisada pela professora Isabella Mozzillo.

O livro aponta para o risco do defrontar-se com os arquivos de imagens: como, diante desse risco, ainda assim insistir em olhar? Como pelas imagens deixar-se queimar e, ainda assim, para elas imaginar e montar uma legibilidade? Perceber como as imagens estão carregadas de tempo é, para Didi-Huberman, o estopim para nelas perceber aquilo que nos queima: saber soprar as cinzas para que a brasa que está por baixo possa mostrar-se, apesar de tudo, como sobrevivente do incêndio que, agora, diante da imagem, é possível mais uma vez imaginar.

Ficha técnica
Título: A imagem queima

Autor: Georges Didi-Huberman
Tradução: Helano Ribeiro
Revisão: Isabella Mozzillo
Assunto: Filosofia e História da Arte
Editora Medusa
Ano: 2018
ISBN: 978 85 64029-47-7
72 páginas
Preço de capa: R$ 35,00
A obra pode ser adquirida pelo e-mail editoramedusa@hotmail.com

Sobre o autor:
Georges Didi-Huberman (Saint-Étienne, 1953) é filósofo, curador e historiador da arte. Professor-conferencista na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais em Paris desde 1990. Lecionou em universidades europeias, americanas e asiáticas. É autor de vários livros sobre filosofia, história da arte, a partir de um campo de estudos que vai da arte renascentista à arte contemporânea, incluindo o cinema, a escultura, a instalação e estudos sobre filósofos, artistas e historiadores, entre os quais: O que vemos, o que nos olha (Editora 34, 1998), Ser crâneo (Editora C/Arte, 2009), Sobrevivência dos vaga-lumes (Editora UFMG, 2011), A pintura encarnada (Escuta, 2012), A imagem sobrevivente (Contraponto, 2013), Diante da imagem (Editora 34, 2013), Invenção da histeria (Editora Contraponto, 2015) e A semelhança informe ou o gaio saber visual segundo Georges Bataille (Contraponto, 2015).

Sobre o tradutor:
Helano Ribeiro trabalhou de 2006 a 2008 como Leitor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira na Universidade de Colônia (Alemanha). Desenvolve trabalhos de literatura [discursos totalitários] e teoria crítica dentro das temáticas literatura e ética, biopolítica, otobiografias, otoficções e Walter Benjamin. Trabalha como Professor Adjunto de Língua Alemã na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), onde também atua no Programa de Pós-Graduação em Letras, na área de Literatura Comparada. É editor-chefe da Revista Caderno de Letras. Traduziu História da Literatura e Ciência da Literatura de Walter Benjamin.
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