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GT 7 Ambiente, tecnociência, relação sociedade-natureza

A Drª Camila Dellagnese Prates (PNPD de nosso PPGS), junto ao Prof. Dr. Jalcione Almeida (UFRGS), coordenam o GT 7 Ambiente, tecnociência, relação sociedade-natureza no VII ESCOITE, que acontecerá em Brasília (DF), entre os dias 5 e 7 de outubro de 2017.

GT 7 Ambiente, tecnociência, relação sociedade-natureza – Jalcione Almeida (UFRGS/TEMAS) e Camila Dellagnese Prates (UFPEL/TEMAS)

“Este grupo de trabalho propõe discutir enfoques e resultados de pesquisas, em andamento ou concluídas, que tratem de disputas em torno de grandes projetos de desenvolvimento, sejam na geração de energia, exploração extrativa (minerária ou outra), assentamentos populacionais, de projetos agropecuários ou urbanísticos, de infraestrutura ou entretenimento, entre outros, no Brasil e na América Latina. Mais precisamente, disputas que se situam em torno de escolhas sociotécnicas que implicam controvérsias ou conflitos ambientais.

A primeira vista, estas disputas aparecem como conflitos por “recursos naturais”, que podem ser “resolvidos” com “compensações”, “mitigação de impactos” ou, por outro lado, acusando-se os atores contestatários de inviabilizar o diálogo e de promover o bloqueio do “desenvolvimento” nas regiões onde são implantados os projetos.

Do ponto de vista teórico-epistemológico, esta proposta de GT busca incentivar questionamentos (i) sobre as limitações geradas pela “purificação” de qualidades ditas inerentes aos seres humanos e das pertencentes ao meio natural; e (ii) sobre os efeitos gerados pela distinção entre a(s) sociedade(s) e a(s) natureza(s) em diferentes situações-problema no Brasil e na América Latina. Nesta dimensão, os trabalhos deverão permitir a reflexão acerca do que resta da fronteira moderna entre o construído e o real, o objetivo e o subjetivo, a natureza e a sociedade.

Do ponto de vista temático-empírico, no escopo do ambiente, da tecnociência e dos projetos de desenvolvimento, o GT está aberto a proposições em temas como: conflitos e desastres ambientais; mediação sociotécnica; movimentos de luta por direitos/resistência; tecnociência na gestão ambiental visando mitigações de impactos; consequências ambientais resultantes de projetos de desenvolvimento; produção de conhecimento e sistemas peritos; riscos; legislação/licenciamento ambiental, entre outros que se adequem ao escopo proposto.”

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Publicado em 20/05/2017, na categoria Sem categoria.