Início do conteúdo
Pesquisa e Impacto

ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO

A Área de Concentração em Antropologia Social e Cultural está referenciada pela Etnografia, entendida como metodologia e epistemologia, isto é, como processo e produto inerentes à prática e à produção de conhecimentos no campo antropológico. Constitui-se na proposta de composição entre o reconhecimento da natureza simbólica da cultura e uma metodologia capaz de produzir caminhos para a compreensão da complexidade, das fronteiras e da diversidade nas variadas dimensões da vida em sociedade. Abrange pesquisas sobre organização social, gênero, família, corporalidade,
alimentação, imagem, meio ambiente, Estado, religião, etnicidade,territórios, processos de territorialização, ciência e patrimônio cultural, sejam em contextos urbanos, sejam em contextos rurais. Também está vinculada a estudos sobre povos e comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, camponeses, pescadores, pomeranos etc.), abrangendo cosmologias e processos sócio-históricos e culturais.

A Área de Concentração em Arqueologia está referenciada pelo estudo da cultura material e da interculturalidade que marcam as relações sociais no tempo e espaço, bem como caracterizam a complexidade, as fronteiras e a diversidade nas variadas dimensões da vida em sociedade. Constitui-se na proposta de romper com o dualismo sujeito-objeto e incentivar a realização de pesquisas voltadas para a compreensão das sociedades humanas em diferentes temporalidades, desde tempos pré-coloniais até o tempo presente, a partir do estudo da cultura material e do registro arqueológico. Abrange
pesquisas sobre organização social, gênero, alimentação, educação, escravidão, religião, tecnologias, etnicidade, territórios, processos de territorialização, colonialismo, ciência e patrimônio cultural. Também está vinculada a estudos sobre povos e comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, camponeses, pescadores, pomeranos etc.) e estimula a aplicação do método etnográfico para a realização de pesquisas participantes e colaborativas voltadas aos interesses destes coletivos.

LINHAS DE PESQUISA

Arqueologia e Etnologia de Povos e Comunidades Tradicionais
Esta linha de pesquisa transversal abrange estudos sobre povos e comunidades tradicionais pretéritos e contemporâneos, tais como populações indígenas, quilombolas e ribeirinhas, as quais constituem temáticas clássicas para a Antropologia e a Arqueologia no Brasil e em outros países do continente americano. Atem-se a uma gama considerável de assuntos, tais como: cultura material, organização social, cosmologia, religião, relações interétnicas, história, indigenismo, educação escolar, etnicidade, colonialismo, urbanização, territórios e processos de territorialização.

Comunidade, Rede e Performance
Esta linha de pesquisa transversal dedica-se aos estudos sobre relações entre corpos humanos, objetos, espaços, oralidades e discursos sistematizados no campo social, na produção de imagens e pelas ciências. Abrange temas relacionados a comunidades, redes e performances compostas por conexões, fluxos e limites constituídos na sociedade, os quais precisam ser entendidos a partir da dinâmica entre sentido e realidade, apreendida na perspectiva diacrônica e sincrônica.

Antropologia e Arqueologia dos Objetos
Esta linha de pesquisa transversal agrega estudos sobre processos relacionados à formação de fronteiras e comunidades, considerando as relações entre grupos humanos e objetos, bem como as coleções particulares e museológicas e as investigações referentes à ativação e representação relativas ao patrimônio cultural. Incluem-se, ainda, pesquisas a respeito de processos de territorialização, etnicidade e identidades culturais, atentando-se para as formas pelas quais as comunidades constroem suas vidas sociais e simbólicas no tempo e espaço, por meio dos objetos e contatos interétnicos e diaspóricos.

Sociedade, Ambiente e Territorialização
Esta linha de pesquisa está voltada para os estudos a respeito das relações entre sociedade, cultura e natureza, com enfoque nas representações e práticas coletivas relacionadas a processos de territorialização no âmbito de contextos sócio-históricos singulares. Busca analisar e interpretar as expressões culturais dos diferentes grupos que produzem sociabilidades articuladas à apropriação e subjetivação do espaço e aos ritmos e tempos da duração em situações de conflito socioambiental.